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A TPM não é uma doença, mas um conjunto de sintomas que pode acompanhar mensalmente as mulheres de 3 a 10 dias antes da menstruação: dores de cabeça, inchaços, cólicas, mastalgias, dores no corpo, entre outros. Atividades físicas regulares e hábitos alimentares adequados podem contribuir para aliviar boa parte dos sintomas.
Cerca de 3% a 8% das mulheres com TPM, porém, têm um quadro grave, com alterações importantes de humor, atrapalhando a vida familiar, profissional e social. É o chamado Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) , – considerado na nova versão do Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, de 2013-, um subtipo de Transtorno Mental do tipo Depressivo.
Portanto, uma parte das mulheres que sofre de TPM tem uma doença mental séria e grave, que requer tratamento com psiquiatra especializado em saúde mental feminina. Tal transtorno é incapacitante e causa diferentes níveis de disfuncionalidade.
Com etiologia genética, é uma predisposição em algumas mulheres a uma disfunção no gene que regula o transporte do neurotransmissor serotonina, responsável por funções relativas ao sono, humor, à compulsão, ansiedade, impulsividade. Pode levar a crises depressivas, impulsividade, agressividade e irritabilidade extremas. Há até riscos de suicídio e agressões físicas nessa forma grave de TPM.
Por causar sintomas extremados, o TDPM é também chamado de TPM grave ou turbinada. A impulsividade, a tristeza e a irritabilidade são sintomas marcantes e precisam ser tratados com antidepressivos serotoninérgicos (que aumentam a disponibilidade de serotonina no sistema nervoso central).
Por serem sintomas psíquicos, que requerem tratamento medicamentoso, o ideal é que mulheres com sintomas desse tipo sejam avaliadas por psiquiatras, preferencialmente que tenham expertise em saúde mental da mulher e do funcionamento metabólico hormonal feminino, pois, dependendo da fase da vida da paciente, pode ter os sintomas potencializados.
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