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Pessoas normais, submetidas a um estresse contínuo, com grande fluxo de informações e pressões de diversas ordens, além de excessivas preocupações, também podem apresentar quadros de perda de concentração em momentos determinados de crises.
Pessoas normais, submetidas a um estresse contínuo, com grande fluxo de informações e pressões de diversas ordens, além de excessivas preocupações, também podem apresentar quadros de perda de concentração em momentos determinados de crises.
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
Em adultos, ocorrem problemas de:
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões, algumas podem ser hereditárias, outras decorrem de substâncias ingeridas pela mãe durante a gestação (como álcool, cigarro e drogas), entre outras.
Fato é que os portadores do transtorno sofrem consequências prejudiciais tanto no aprendizado, como em relacionamentos e no trabalho. O tratamento psicoterápico e medicamentoso, quando prescrito e acompanhado por psiquiatra experiente, pode minimizar, e muito, os sintomas, favorecendo o bem-estar do paciente e dos que convivem com ele. Portanto, é imprescindível diagnosticar e tratar o TDAH.
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